Aracaju – Sergipe
17º | Dia
Com determinação e levando o relógio dessa vez mais a sério fomos à sorveteria Bomboniere e dessa vez sim, enchemos o intervalo entre nossos dentes de fiapos de manga. A cauda de floresta negra requintou mais aquele alimento gelado. Nada mais justo do que rechear a quente tarde aracajuense com bolas de sorvete.
Mais caminhadas pelo Inácio Barbosa e fico com Ingrid em uma lan house e acontece um fato desagradável, Ingrid peida e disfarça e todos no recinto olham para mim, o grandalhão de barba e tatuagens, é claro que foi ele. Peidão! Preconceito estético.
Um real depositado naquela máquina que era a maneira mais econômica de me comunicar com Farofa, precisava saber que dia ele chegaria a Aracaju para passar alguns dias conosco e fazermos dois shows ao lado dos Renegades of Punk.
E apressados como nossas vidas saímos de lá para a casa de Ivo onde a máquina de lavar roupas iria nos prestar algum serviço. Até o fim da tarde e aquela casa não tinha nem meio metro de cabide sobrando, ocupamos todos os espaços com nossos trapos surrados há dias.
Terminado o serviço, Ingrid, Ivo e eu encaramos o trajeto Inácio Barbosa – Cirurgia a pé e brindamos o início daquela noite com mochila nas costas e seguindo direção Praça da Bandeira. Metade do caminho e fomos ao Acarajé do Memeu e nos enchemos de dendê. Curiosidade sobre o Acarajé do Memeu é que esse alter ego comercial está sendo dado por mim que ouço de meus amigos, mas na verdade Memeu não vende acarajé e sim Bolinhos de Jesus. Trata-se de uma polêmica iniciada no estado da Bahia onde os cristãos evangélicos (crentes) propagaram a idéia de rebatizar o acarajé para Bolinho de Jesus. Essa atitute foi bastante contestada pelas baianas do acarajé que querem impedir que pessoas de outras religiões venham a se apropriar de uma cultura gastronômica que é delas. Originado nos terreiros de candomblé, o acarajé é um bolinho de feijão apimentado. Por ser uma oferenda à Iansã, e só os filhos de santo podem preparar o alimento sagrado.
Continuamos a caminhada rumo a casa de Dani e Persépolis foi o desfecho de uma sexta de início gelado e final quente.
9 comentários:
"... acontece um fato desagradável, Ingrid peida e disfarça e todos no recinto olham para mim, o grandalhão de barba e tatuagens, é claro que foi ele. Peidão! Preconceito estético. "
Eu quase não consigo mais parar de rir... imaginando,claro, a cena!
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Oxi, que nada, sério essa história dos Bolinhos de Jesus? HIUAHIUAHUIAHUIAHIA Seria cômico se nao trágico! Crentes sao a imagem e semelhanca do cao, com certeza.
A primeira vez que o Pedro falou decentemente comigo comentou sobre o sorvete de manga ^^ Isso realmente animou a vida dele..
Ei, c tem a animacao de Persépolis? Eu li o quadrinho, muiiito foda! (peraí, c tava falando dessa Persépolis? hahahaha)
Isso mesmo. Levarei para destruir mais uma noite em jampa.
Você tem o quadrinho? Quero ver!
ingrid peidona da porra, bicho. envergonhando a revista brasileira.
Só peida!
atualiza esse diacho!!
quero ver o post de brasólia!..heheh
eita a dita cuja existe mermo =X
hehehe...saudade de vcsss!
se cuidem, bjoooooo
ahhhhh, achei que tinha atualizado! :D
(nao se engane, eu sou um bot!)
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